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Mostrando postagens de outubro, 2010

O Salmista Asafe destrói a argumentação de Edir Macedo. [ Parte 2]

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Renan Almeida Na postagem anterior , me pus a analisar o desabafo do Bispo Edir Macedo e nessa postagem tentarei prosseguir nessa análise. O desabafo do pretenso bispo pode ser encontrado na íntegra aqui no blog  (postagem anterior)   ou no blog do pregador heterodoxo (lê-se herege). Mansão do sr. Edir Macedo, mansão esta avaliada em R$ 6.000.00 [...]“E se a santidade deles é tão acentuada assim, por que não são tão abençoados por Deus como gostariam? Seria Deus injusto para com eles? Que Deus é Esse que abençoa um “bandido” e amaldiçoa os certinhos?  Ou será que mesmo na integridade eles não conseguem sucesso porque são incompetentes? E não seria tamanha incompetência a verdadeira razão da inveja? Vale o pensamento de Theodore Roosevelt: Não é o crítico que conta: o crédito pertence ao homem que está realmente na arena, cujo rosto está sujo de poeira, suor e sangue; que se esforça corajosamente; que fracassa repetidas vezes, porque não há esforço sem obstáculos, mas que r

O Salmista Asafe destrói a argumentação de Edir Macedo.

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Renan Almeida Existe uma doença alojada no seio da igreja há muito tempo e o nome de tal doença é apostasia. A apostasia é a manifestação da desgraça humana travestida de evangelho; É marcada por uma argumentação humanista e racionalista, um liberalismo teológico exarcebado, mas nenhum fruto útil. Todos os frutos produzidos pela apostasia parecem os verdadeiros, mas  internamente são ocos ou estragados. Muito do que hoje se chama de “movimento evangélico” nada mais é do que a representação de um sistema institucional falido decorrente do abandono das Escrituras. Gostaria de pensar que atos proféticos, quebra de maldição hereditária, festas “Gospels” , paipostolicismo e patriarquismo fosse o fim do iceberg, mas se mostra como o começo. Eu poderia discorrer nesse meu texto acerca da teologia da prosperidade do Edir Macedo ou da teologia (teologia?) hitlerista de  tal homem, mas penso que isso seria quase que chutar um cachorro morto. Penso que, em alguns casos, é bom deixá-lo quieto

Passando a capa para uma nova geração

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Renan Almeida “Também levantou a capa de Elias, que dele caíra; e, voltando-se, parou à margem do Jordão. E tomou a capa de Elias, que dele caíra, e feriu as águas, e disse: Onde está o SENHOR Deus de Elias.”  (II Re 2:13,14 – ACF 2007) Permitam-me hoje agir com uma dose extrema de nostalgia e chorar pela miserável e deprimente situação da igreja de nossos dias. Que me seja concedida a chance de gritar e externar o som que se encontra preso em meu peito por meio das palavras postas nesse texto. Que me seja dada a oportunidade de mandar o leitor, se preciso for, tomar vergonha na cara e ter ousadia para que, na autoridade do Espírito Santo, você possa, de alguma forma, mudar a situação presente em nossos arraiais. Penso ser deprimente nos lembrarmos do passado, pois, em muitos casos, o mesmo é capaz de nos mostrar o quão incompetente somos na manutenção de preciosos legados que nos foram entregues. Quando leio a história de Elias sinto-me meio que deprimido e ao mesmo

A Velha e Nova Cruz

A. W. Tozer "Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus." (I Cor. 1:18) Sem fazer-se anunciar e quase despercebida uma nova cruz introduziu-se nos círculos religiosos dos tempos modernos. Ela se parece com a velha cruz, mas é diferente; as semelhanças são superficiais; as diferenças, fundamentais. Uma nova filosofia brotou desta nova cruz com respeito à vida cristã, e desta nova filosofia surgiu uma nova técnica religiosa – um novo tipo de reunião e uma nova espécie de pregação. Este novo evangelismo emprega a mesma linguagem que o velho, mas o seu conteúdo não é o mesmo e sua ênfase difere da anterior. A velha cruz não fazia aliança com o mundo. Para a carne orgulhosa de Adão ela significava o fim da jornada, executando a sentença imposta pela lei do Sinai. A nova cruz não se opõe à raça humana; pelo contrário, é sua amiga íntima e, se compreendermos bem, considera-a uma fonte de divertimento e go

Pastor pentecostal reformado?!

Augustus Nicodemus Lopes Meu caro Fernando, Fiquei muito feliz em saber que você vem se fortalecendo mais e mais nas doutrinas da Reforma. Lembro-me bem das suas interrogações e de seus conflitos quando você começou a ler Martin Lloyd-Jones, Spurgeon e outros autores reformados e se deparou com a visão reformada de mundo e com as doutrinas da soberania de Deus, da graça absoluta e da nossa profunda depravação. Quantas perguntas e quantas interrogações! Pelo que entendi da sua carta, esse período inicial de conflito interior e de “arrumação” da mente já passou e agora você enfrenta uma outra fase, que é o antagonismo de colegas pastores da sua denominação e de membros da sua igreja para com o novo conteúdo das suas pregações e do seu ensino. Você me perguntou se temos espaço em nossa igreja para pastores como você, que é pentecostal e que recentemente encontrou as doutrinas reformadas. Estou vendo essa possibilidade com alguns outros colegas pastores, mas eu pessoalmente não crei

A incapacidade da vontade humana

Arthur W. Pink Está na esfera da vontade humana a capacidade de aceitar ou rejeitar o Senhor Jesus como Salvador? Visto que o evangelho é anunciado ao pecador e que o Espírito Santo o convence de sua condição de perdido, está no poder de sua própria vontade resistir ou render-se a Deus? As respostas destas perguntas definem nossa opinião a respeito da depravação do homem. Todos os crentes concordam com o fato de que o homem é uma criatura caída. Mas, freqüentemente, é muito difícil determinar o que eles querem dizer ao utilizarem o vocábulo “caído”. A impressão geral parece ser esta: o homem não está mais na mesma condição em que saiu das mãos do Criador; ele está sujeito a enfermidades e herdou tendências perversas; mas, se empregar ao máximo as suas habilidades, o homem será, de alguma maneira, capaz de desfrutar o máximo da felicidade. Oh! quão distante isso está da terrível verdade! Enfermidades, doenças e a morte física são apenas ninharias em comparação com os resul

Pecadores nas mãos de um Deus irado

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Jonathan Edwards "Minha é a vingança e a recompensa, ao tempo que resvalar o seu pé; porque o dia da sua ruína está próximo, e as coisas que lhes hão de suceder, se apressam a chegar." (Deuteronômio 32:35 ACF) Neste verso está indicada a vingança de Deus sobre os pecaminosos e descrentes israelitas, que eram o povo visível de Deus, e que viviam sob os meios de graça; mas que, não obstante todas as maravilhas das obras de Deus para com eles, permaneciam (como está no verso 28) faltos de conselho, não havendo neles entendimento. Debaixo de todos os cultivos do céu, eles produziam fruto amargo e venenoso; como está nos dois versos próximos que precedem o texto. - A expressão que escolhi como meu texto, ao tempo que resvalar o seu pé, parece encerrar os seguintes fatos, relativos à punição e destruição a que estes israelitas pecadores estavam sujeitos: Que estavam sempre expostos à destruição; como alguém que se levanta e anda por lugares escorregadios está sempre exp