Postagens

Mostrando postagens de agosto, 2011

Vi a lágrima dos que choram...

Imagem
“Vi ainda todas as opressões que se fazem debaixo do sol; vi as lágrimas dos que foram oprimidos sem que ninguém os consolasse; vi a violência na mão dos opressores, sem que ninguém consolasse os oprimidos” (Ec 4:1) Ando pelas ruas da minha cidade e vejo pessoas assistindo futebol em um bar. Eles sorriem, cantam, dançam ao som do péssimo Funk. Eles embrigam-se e marcam um sexo casual com alguma “cachorra”... marcar? para que marcar? atualmente basta chamar. Olho “enojado” e constrangido, passo por tais ruas como se o chão tivesse se retirado dos meus pés. Em frente a esse bar há uma igreja, nessa igreja muitos canta, pulam, giram, falam em línguas enquanto os pecadores cavam suas sepulturas e adentram o caminho do inferno e não há quem se importe com eles. Ora, por que eu me preocuparia com os impios se sou salvo? o homem que questiona isso deveria se perguntar “por que Deus se fez carne se habitava rodeado de glória?”. São homens caídos? sim! imerecedores da Graça? sim e quem nes

O Amor no Ministério Cristão

Imagem
“Ama e faz o que quiseres. Se calares, calarás com amor; se gritares, gritarás com amor; se corrigires, corrigirás com amor; se perdoares, perdoarás com amor. Se tiveres o amor enraizado em ti, nenhuma coisa senão o amor serão os teus frutos” (Agostinho, Bispo de Hipona) Qual seu objetivo? perguntar isso pode te levar a pensar e responder muitas coisas. Talvez vc tenha pensado que é ser um médico de sucesso; talvez você sonhe em ser um Advogado ou Juiz de Direito; um engenheiro e alguns outros podem ter dito que sonham com o ministério pastoral e que seu coração não queima por outra coisa senão essa e há aqueles que, de forma errônea e influenciados pelos movimentos restauracionistas neopentecostais, sentem-se “chamados” a serem apóstolos. Compreendo tudo isso e digo que todos os sonhos podem parecer muito belos, mas se eu mudar o meu questionamento, verei que o castelo é de vidro e pode ser quebrado com uma simples pedra ou que o mesmo é de areia e que o vento se encarregará de

O Caráter de um velho puritano inglês

Imagem
O Velho Puritano inglês era alguém que honrava a Deus acima de tudo, e sob Deus dava a cada um o que lhe era devido. Seu primeiro cuidado era servir a Deus e nisso ele não fazia o que lhe parecia bom aos seus próprios olhos, mas o que é bom do ponto de vista de Deus, fazendo da Palavra de Deus a regra da sua adoração. Ele tinha em alta conta a ordem na Casa de Deus, mas não se submetia, por causa disso, a ritos supersticiosos que são supérfluos e morrem pelo uso. Ele reverenciava a autoridade mantida em sua esfera, mas não se atrevia, sob pretexto de sujeição aos poderes mais altos, a adorar a Deus segundo as tradições dos homens. Ele observava todos os mandamentos de Deus, mas alguns ele estimava como de maior conseqüência. Ele passava muito tempo em oração; com ela ele iniciava e terminava o dia. Nela ele era muito exercitado em seu quarto, com sua família e na assembléia pública. Ele valorizava mais aquela forma de oração em que, pela graça de Deus, as expressões variavam de ac

O Bispo da Assembleia de Deus

Imagem
Robinson Cavalcanti Ali estava ele, como conferencista em nossa Consulta sobre Direitos Humanos, em Abuja, Nigéria: jovem, elegante, articulado, culto, bom orador, portador de um Mestrado e cursando um Doutorado em Oxford. Em seu país, preside, a nível da Sociedade Civil, a Comissão de Sistematização de um novo projeto de Constituição Nacional a ser deliberado pelo Parlamento e submetido a referendo popular. Tem sido, por mais de uma vez, integrante da delegação de Zâmbia à Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e a órgãos a ela vinculados. Camisa purpúrea e colarinho clerical impecáveis. Ora, direis, trata-se, obviamente, de um Bispo Anglicano. Ledo engano, meus amigos, trata-se de Joshua Banda, um Bispo Presidente das Assembleias de Deus. E não é um “bispo” tipo cacique/caudilho encontrado hoje em denominações neopentecostais, mas alguém, consciente de um episcopado “de fato” adotado por sua Igreja, a conduz a um processo de reflexão histórica e teológica so