Pietistas em terra pagã
Fabio Farias Recentemente, numa noite fria e comum no Centro do Rio de Janeiro, tive a oportunidade de visitar a Catedral Presbiteriana do Rio. Assisti um devocional, orei, e vislumbrei a beleza daquele templo neogótico repleto de monumentos alusivos aos mais importantes marcos do protestantismo e do presbiterianismo no Brasil. Uma verdadeira obra de arte a céu aberto, como os membros da IPRJ costumam dizer. Logo depois, já na Estação Central do Brasil, lembro-me de ter ficado alguns minutos detido numa exposição de fotos da Jornada Mundial da Juventude, onde uma mulher de meia idade interceptou-me e começou a dizer como fora abençoador aquele evento e as experiências que tivera em Copacabana. Concordando com a cabeça e sem muita vontade de desculpar-me por ser protestante, conversei amistosamente e tratei de adiantar-me para a Rodoviária. Sem andar muito, topei com um grupo de evangélicos (assembleianos, provavelmente) pregando e distribuindo folhetos numa das áreas mais degradad