Desabafo de um Presbítero
Desabafo
de um Presbítero
Ø
Relato de um amigo, Presbítero da IPB, sobre sua vida
ministerial.
Em dezembro, concluo
o meu primeiro mandato como presbítero regente. Nestes cinco anos, pude
descobrir e em alguns casos apenas confirmar várias coisas:
1)
A urgentíssima necessidade de homens de que padece a Igreja. Grande parte dos
líderes da igreja são a) moleques; b) afeminados; c) omissos; d) uma pérfida
mistura das opções anteriores;
2)
A Igreja simplesmente é governada pelos presbíteros docentes (pastores ou
ministros). A omissão do presbiterato regente é gritante. Participo ativamente do meu presbitério e do meu sínodo e
sou - pasmem! - o único presbítero regente a se pronunciar sobre questões
importantes para a vida conciliar ou das igrejas jurisdicionadas. O restante
dos presbíteros (geralmente alheios a tudo o que acontece em um plenário devido
ao total despreparo) se limitam a acompanhar o voto de pastores conhecidos.
3) A igreja está
envolta em politicagem. Percebo isso desde o meu presbitério até ao Supremo
Concílio da IPB. Acordos para revezamento de presidência, acordos em comissões
de indicação para cargos, acordos para a não prestação de algumas informações
que colocariam alguns em maus lençóis, etc.
4)
Um crescimento do interesse de muitos jovens pela boa teologia e pelos padrões
reformados. Isso ocorre na minha cidade e em algumas cidades próximas. São
livros que circulam e encontros e palestras realizados. Espero em Deus que isso
frutifique e que não seja mero intelectualismo “igrejeiro” estéril.
5)
Um desejo ardente de dar a minha modesta contribuição a esta geração. Espero
estudar mais a Palavra de Deus e vivê-la; espero influenciar positivamente, no
que puder, àqueles que estão em contato direto comigo; espero ajudar na
formação de presbíteros e diáconos que façam valer o ofício recebido por Deus e
pela imposição das mãos dos oficiais; espero ajudar, por pouco que seja, com as
minhas fracas e débeis mãos, a expansão do Reino de Cristo aqui na terra.
Que
Deus me ajude.
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