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Mostrando postagens de 2013

Celebre o Natal!

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Fabio Farias Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Isaías 9:6 (ACF) É com muito alegria que hoje acordei e lembrei que Deus se fez homem, viveu entre os homens, morreu pelos homens, e ressuscitou pelos homens. Amanhã acordarei em paz e celebrarei o nascimento do Salvador, com o desejo de sempre lembrar da existência e da glória de Deus nas minhas ações diárias, mesmo que muitas vezes falhe nisso (cf, 1 Jo 1.8) Mas nem sempre foi assim. Durante muitos anos da minha infância e adolescência meu Natal foi um dia sem celebração ou afeição cristã. Um dia sem sentido.... Na minha primeira experiência de fé, antes de tornar-me um cristão presbiteriano, aprendi que o Natal na verdade era um dia pagão, criado em homenagem ao Deus sol, e, portanto, era uma data anticristã. Cresci ouvindo histórias de pessoas que viram demônios em suas

O Dia de Mandela e a criação de uma nova religião

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Peter Hammond A Resolução das Nações Unidas Em novembro de 2009 a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou oficialmente o dia 18 de julho como “Dia Internacional de Nelson Mandela”!  Afirmou ser este um ato “em reconhecimento à contribuição do ex-presidente Sul-Africano para a cultura de paz e liberdade”. A mesma resolução “reconhece os valores de Nelson Mandela e sua dedicação ao serviço da humanidade na área de resoluções de conflitos, relações raciais, promoção e proteção dos Direitos Humanos, reconciliação, igualdade de gênero e dos direitos das crianças e grupos vulneráveis, bem como a elevação social das comunidades pobres e subdesenvolvidas. Reconhece sua contribuição para a luta pela democracia internacional e pela cultura de paz em todo o mundo”. Culto à personalidade Com hinos de louvor e glorificação a Nelson Mandela sendo entoados e ensinados às crianças, parece que estamos vendo o início de uma nova religião. Os antigos Faraós eram adorados como deus

O que a jovem de hijab viu? E o que ela não viu?

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Carl. R. Truman Algumas vezes tive a honra de estar próximo a jovens usuárias do  hijab. Contudo, normalmente isso ocorre em salas de embarque de aeroportos ou em plataformas de estações ferroviárias. Isto nunca havia ocorrido durante um serviço de culto, pelo menos não até recentemente. Na última sexta-feira de junho, estive em Cambridge com meu filho mais novo e decidi expô-lo a  um dos maiores prazeres da minha vida: Ouvir o Coral Evensong na Capela Real. Nós, de forma respeitosa, entramos na fila, debaixo da chuva e quando a Capela foi aberta, tomamos nossos lugares na extremidade de um dos corredores. Foi neste momento que percebi que a jovem sentada ao meu lado direito usava um hijab. Era estranha aquela imagem contraposta… de um lado um Presbiteriano Ortodoxo de meia-idade e do lado havia uma muçulmana de 20 e poucos anos esperando o início do serviço de liturgia anglicana. Presumo que - assim como eu - ela estava ali pelas questões estéticas, não pelas questõe

A morte da CGADB

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Gutierres Fernandes Siqueira Algumas pessoas me perguntam porque deixei de escrever sobre a Convenção Geral das Assembleias de Deus (CGADB). Eis o motivo: A CGADB morreu! Aquela instituição criada na década de 1930 para auxiliar os pastores e as igrejas das Assembleias de Deus já não existe. Hoje o que há é uma disputa sem fim pelo poder e uma judicialização da instituição.   Toda semana há uma decisão judicial em torno desse tema. Em um dia a turma A consegue uma vitória contra a turma B. No dia seguinte a turma B ganha uma ação da turma A. Um briga pelo cargo que perdeu. Outro que preservar o cargo que ganhou. E o Reino de Deus? Bom, isso não está em questão. É uma briga meramente pela glória humana. A CGADB é uma instituição mundana.   E não me venham falar em anjos. Não há anjos nessa disputa. É briga de coronéis.   Em certo sentido, a disputa por poder na Convenção Geral não é algo novo. Crises e disputas sempre existiram, pois o passado idílico é mera fanta

Acerca das reuniões de Avivamento

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Fabio Farias Ainda estão vivas em minha memória as lembranças de um certo "Encontro com Deus", específico para adolescentes, que participei há anos atrás quando era parte do movimento G12.  Foi fantástico! Adolescentes por todos os lados chorando, de joelhos ou deitados, em completa tristeza - pedindo perdão pelos seus pecados. Também orei e chorei copiosamente, pedindo perdão a Deus e capacidade para entender a Verdade. Também houve profecias e pessoas "batizadas no Espírito Santo", passando a "falar em línguas", etc. Depois desse encontro, ouvia relatos de pais maravilhados, testemunhando que seus filhos passaram a ler as Escrituras todos os dias e oravam logo ao amanhecer. Digno de um avivamento metodista! Eu, particularmente, não mudei em nada. Para mim foi apenas mais um "encontro com Deus", como todos os dias (ainda que mais longo). Foi bom para mim, contudo não tinha mudado sensivelmente devido a esse "encontro&quo

Dez Mandamentos: Princípios de Vida para Homens e Nações

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Stephen McDowell Se alguém lhe perguntar, “O que devo fazer para obter a vida eterna?”, como você responderá? Para Jesus se fez esta pergunta pelo menos em duas ocasiões. Quando um jovem líder e rico veio a Ele fazendo esta pergunta, Jesus respondeu dizendo: “Conheces os mandamentos”, e logo declarou sucintamente os últimos seis mandamentos (Marcos 10.17-19; Lucas 18.28-20). Quando um intérprete da lei fez a Jesus esta pergunta (Lucas 10.25-28), Jesus por sua vez perguntou: “O que está escrito na Lei?”. O intérprete lhe respondeu citando a Lei: “Amarás ao Senhor teu Deus com todo seu coração, e com toda sua alma, e com todas tuas forças, e todo teu entendimento; e a teu próximo como a ti mesmo.” Este era um sumário dos Dez Mandamentos. Jesus disse a este homem: “Respondes-te bem”, e logo citando a lei (Levítico 18.5) declarou “ Faz isto, e vivereis.” Stephen McDowell Providence Foudation Jesus não está dizendo que nós alcançamos nossa salvação por nossas obras ou por

Relatório de Perseguição Religiosa na Europa

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Fábio Farias Muitos pastores e intelectuais cristãos, num esforço deliberado de denunciar a omissão da sociedade em relação a pobreza e a miséria, tem lutado e propagado em suas igrejas a luta por um Estado de Bem Estar Social que redistribua a riqueza e garanta "educação, saúde, transporte e cultura gratuita e de qualidade para todos". Pensam estar instituindo assim o Reino de Deus. Sem entrar nos detalhes em torno da impossibilidade econômica do Estado de Bem Estar Social (esse é um nome de propaganda, prefiro chamá-lo de "Estado-Providência" ou "Estado-Leviatã"), me dói muito no coração ver e sentir que eles estão tentando cavar a cova do Cristianismo no Brasil. As razões são muitas para serem explicadas numa unica postagem. Mas uma delas, o objeto desta postagem , é o poder absurdo e totalitário que é dado a este Estado. Nesse modelo, o Estado tem um passe livre para interferir em todas as áreas da vida, regulando e legislando sobre tudo, aca

Bento XVI e o papel do homem e da mulher na sociedade

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Mark Richardson No ano de 1997 o então Cardeal Ratzinger, mais tarde Papa Bento XVI, deu uma longa entrevista ao jornalista alemão Peter Seewald. Na entrevista, Joseph Ratzinger rejeitou a ideia de que os papéis sociais do homem e da mulher são intercambiáveis. Ele explicou a crença dos papéis intercambiáveis da mesma forma que eu [Mark Richardson] explico. Segundo Bento XVI, o homem moderno vê a liberdade como a liberdade para se auto-criar e auto-definir. Mas ser livre para se auto-criar envolver rejeitar partes importantes da nossa natureza. O Cardeal Ratzinger descreveu a mentalidade modernista desta forma:      A ideia de que a "natureza" tem algum peso na nossa vida já não é mais aceitável; o homem tem que ter a liberdade para se modelar conforme os seus gostos. Ele encontra-se livre de tudo o que é garantido pela sua essência. Ele faz de si o que ele bem entende, é só desta forma é que ele é realmente "livre e emancipado".     Por trás dest

Não, Você Não é a Igreja.

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Frank Brito “E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à Igreja aqueles que se haviam de salvar”. (Atos 2.46-47) “Contudo, uma vez que agora nosso propósito é discorrer acerca da Igreja visível, aprendamos, mesmo do mero título mãe, quão útil, ainda mais, quão necessário nos é seu conhecimento, quando não outro nos é o ingresso à vida, a não ser que ela nos conceba no ventre, a não ser que nos dê à luz, a não ser que nos nutra em seus seios, enfim, sob sua guarda e governo nos retenha, até que, despojados da carne mortal, haveremos de ser semelhantes aos anjos (Mt 22.30). Porque nossa habilidade não permite que sejamos despedidos da escola até que tenhamos passado toda nossa vida como discípulos. Anotemos também que fora de seu grêmio não há de esperar-se nenhuma remissão de pecados, nem qualquer sal